O ano de 2020 era extremamente promissor para o mercado imobiliário, estimando um crescimento de cerca de 20% em relação ao ano anterior, porém com o anúncio feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março, sobre a pandemia do novo coronavírus, os planos tiveram que ser adiados, mas não significou um abalo grande para o mercado imobiliário.
Qual o panorama geral do setor imobiliário atual?
Para o mercado imobiliário a oscilação entre altos e baixos não eram vistos por muito tempo, após a queda no ano de 2014, que foi reflexo do enfraquecimento do mercado norte-americano, o setor estava lidando com um cenário em recuperação 2018. Por conta do covid-19 as expectativas ficaram abaladas, porém os fechamentos de 2020 foram promissores.
Seguindo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), no primeiro trimestre de 2020 houve elevação de 26,7% na venda de novos apartamentos, em comparação com o mesmo período de 2019, já no segundo trimestre o aumento foi de 10,5% em relação a 2019. Porém era esperado também a queda de 5,6% no preço dos imóveis, o que não aconteceu, segundo o índice FipeZap o preço apresentou elevação de 0,23%. Em entrevista para o Valor Econômico, o presidente da Abrainc afirmou: “O valor dos imóveis está estável mesmo com os aumentos de preços dos insumos. Tecnicamente, este é o momento para a compra”. Só na Capital “Em setembro, na comparação com agosto, o crescimento das vendas chegou a 41,13% e o acumulado de vendas de 2020 na Capital está positivo em 76,51%.”
Quais as previsões para o mercado imobilário 2021?
O fechamento do ano de 2020 e início de 2021 tem mostrado eu cenário muito positivo para o mercado imobiliário, em uma live promovida pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), o economista Celso Petrucci, vice-presidente de Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção afirmou que “Em 2020, vai ser um mercado menor que o ano passado, mas com tendência de consolidação. Em 2021 teremos o que esperávamos para 2020, porém um mercado mais maduro e consistente.”
“Além disso, com as lições trazidas pelo covid-19, como a necessidade de mais qualidade no morar e pela mudança da forma de trabalhar, que passa a ser em casa, a busca por moradias de qualidade vai aumentar. Assim, nossas expectativas para o ano de 2021 são as melhores possíveis.” afirmou Adriano. Essa nova forma de buscar imóveis acaba sendo extremamente benéfico para o mercado imobiliário, concretizando o que havia sido previsto para o ano de 2020.
Taxa Selic baixa: O que isso significa para o mercado imobiliário em 2021?
A taxa Selic é um dos principais fatores que contribuem para o aumento ou diminuição do fluxo de mercado, se o valor da taxa cai significa uma diminuição das taxas de juros para os financiamentos, o que chama a atenção dos compradores e investidores para o mercado imobiliário.
Adriano Fong CEO da Sh Prime acrescenta que “Com a redução da taxa de juros a patamares históricos, sabíamos que era uma questão de tempo para o mercado imobiliário se recuperar. O cenário no início do ano já era perfeito para a retomada dos investimentos no setor. Ainda que, muito do capital estava alocado em investimentos de risco, com a bolsa de valores, existiam estudos que indicavam que o ano de 2020 seria o ano do setor.” Em agosto de 2019 a taxa marcava 6,5%, este ano segue em 2% e segundo o Relatório de Mercado Focus, a projeção é que a taxa não passe de 2,75% em 2021, mantendo o cenário positivo para quem quer investir em um imóvel.
Aumento dos investimentos no mercado imobiliário em 2021
Outra perspectiva para 2021 é que os investidores de ações migrem para o mercado imobiliário, pois está sendo algo muito rentável e atraindo cada vez mais pessoas. A pandemia causou a queda da bolsa, fazendo com que muitos investidores perdessem muito, porém não aqueles que investiram em imóveis, pois mesmo com a crise esse investimento continua sendo seu e tendo a possibilidade de valorizar, tornando um setor seguro para se investir, podendo também te proporcionar rendimentos recorrentes com aluguel, além da constante inovação que segue acontecendo no setor, proporcionando cada vez mais benefícios para os compradores.
Mudanças pós pandemia
A pandemia trouxe uma nova visão para diversos setores que tiveram que se adaptar ao “novo normal”, essa mudança será cada vez mais presente em 2021. Como já mencionado, o isolamento social fez com que as pessoas olhassem para as suas moradias de forma diferente, não apenas como um lar, mas também, como escritório e sala de aula, gerando uma nova demanda para o mercado: Moradias versáteis que prezam pela privacidade de cada morador. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a tendência é que mesmo após a pandemia o modelo home office tenha o crescimento de 30%, fazendo com que haja uma maior procura por um determinado estilo de moradia, o ideal para o mercado imobiliário é saber investir nas novas escolhas, para que o aumento rentável seja ainda mais promissor.
Mercado Sh Prime
O ano de 2020 não foi fácil para ninguém, mais como mencionamos também não foi de tudo ruim para o mercado imobiliário, para nós da Sh Prime significou um ano de desafios e conquistas, para Adriano Fong a vinda da pandemia causou um certo receio de início, porém foi o momento de reinvenção e crescimento para Sh, pois segundo ele “Depois do medo inicial, fizemos uma análise da conjuntura e compreendemos que, assim que os mercados voltassem a funcionar, o setor imobiliário seria beneficiado diretamente, por conta da demanda reprimida por moradia. Portanto, afastamos o medo, mantivemos nosso planejamento e colhemos o resultado.” O que foi confirmado, pois após a retomada das atividades, a SH Prime bateu todos os recordes de vendas. Ultrapassamos as nossas metas de vendas por três meses consecutivos e, no último mês, alcançamos o nosso recorde histórico de vendas. Além disso, abrimos novas agências, aumentamos nosso quadro de colaboradores, corretores e ampliamos o número e qualidade dos nossos produtos.
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